A história de Ezequias nos ensina que nossos inimigos não têm nenhum poder sobre nós quando confiamos em Deus. Os capítulos 36 a 39 têm si...
A história de Ezequias nos ensina que nossos inimigos não têm nenhum poder sobre nós quando confiamos em Deus.
Os capítulos 36 a 39 têm sido chamados de o “Livro de Ezequias”. A maior parte deles também é encontrada em 2 Reis 18.13 a 20.21.
“No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou.” Isaías 36.1
Como foi escrito em Isaías 10, Senaqueribe marchou contra a Síria, cercou Sidom e marchou para o sul, a fim de atacar Asquelom (cidade da Filístia). Além disso, invadiu o Reino de Judá (701 a.C.), tendo tomado quarenta e seis cidades fortificadas, sitiou Laquis com sucesso (2Rs 18. 13-14; 17; Mq 1.13) e foi a Jerusalém para atacar Ezequias (2Rs 18.17-19).
1- Ultimato de Senaqueribe (36.1-22) Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria (36.13).
A afronta de Senaqueribe vem através de Rabsaqué título de um alto oficial da corte. É sabido de todos que o discurso deste oficial é estrategicamente organizado para causar medo nos moradores de Judá, a ponto de, em sua argumentação, haver insolência e blasfêmia jamais vistas em toda Bíblia, pois tal discurso insultou o Deus de Israel (37.4, 17, 23, 24). O mensageiro expõe a frágil aliança anti-Assíria, ao dizer que o Egito é uma cana esmagada – pois já não era uma nação forte e zombava de Ezequias por confiar no Egito para socorrê-lo. Ele oferece, em troca de um acordo com o rei da Assíria, dois mil cavalos, porém, não acreditava que eles tivessem homens suficientes ou bons o bastante para montar neles. Esse comandante dizia que a força de Ezequias era muito pequena, se comparada com a de Senaqueribe, pois não podiam afugentar um único capitão assírio. O comandante enfatizou a “grandeza” do rei Assírio (36.4,13), pois sabia que o povo estava ouvindo e desejava assustá-los (36.11,12). Seu discurso é um exemplo de psicologia militar, na qual ele desonra tudo o que era mais precioso aos judeus.

COMMENTS